Perguntas Frequentes

Tire aqui suas dúvidas.

A Clínica Dircksen oferece a você uma lista de dicas e perguntas frequentes sobre as especialidades tratadas na clínica.

Distúrbio do Processamento Auditivo

O QUE É PROCESSAMENTO AUDITIVO ?

É a capacidade de analisar ou interpretar informações sonoras, isto é, informações que nos chegam pela audição.
Esta capacidade depende do bom funcionamento das áreas auditivas do cérebro e das vias sensoriais ou neurais (“caminhos”) que conduzem o som até estas áreas.
Nas crianças, estas vias estão em processo de desenvolvimento.

O QUE É UM DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO (DPA)?

É uma dificuldade para compreender o que é falado, mesmo com audição normal (limiares normais
medidos por testes audiométricos). DPA é diferente de surdez (“eu escuto, mas eu não sei o que você
disse”).

ALGUÉM (ADULTO OU CRIANÇA) PODE TER UM DISTÚRBIO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO SE APRESENTAR ALGUMAS DESTAS MANIFESTAÇÕES:

· dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita;
· dificuldade em compreender o que lê;
· problemas de linguagem;
· distração;
· dificuldade em prestar atenção aos sons;
· necessidade de ser chamado várias vezes (“parece não escutar”);
· dificuldade em escutar e compreender a fala em ambiente ruidoso;
· dificuldade em entender palavras ou expressões com duplo sentido (por exemplo: piadas);
· dificuldade em acompanhar uma conversa com muitas pessoas falando ao mesmo tempo;
· dificuldade ao dar um recado ou contar uma história;
· problemas de memória (para nomes, números, etc.).

O QUE PODE CAUSAR O DPA?

As causas não são únicas e, dentre elas, podem ser mencionadas:

· intercorrências durante a gestação e o nascimento;
· infecções pós-natais (meningite, encefalite…);
· febre alta durante a primeira infância;
· otites freqüentes durante os três primeiros anos de vida;
· hereditariedade;
· experiências auditivas insuficientes durante a primeira infância.

COMO DIAGNOSTICAR O DPA?

É necessário que a criança ou adulto faça uma avaliação completa com o otorrinolaringologista e fonoaudiólogo, incluindo testes especiais para avaliar a audição periférica e central.Caso necessário, avaliar também aspectos neurológicos.

EXISTE TRATAMENTO PARA O DPA?

Sim. Através de terapia fonoaudiológica específica, a pessoa (criança ou adulto) com DPA poderá desenvolver as habilidades auditivas prejudicadas.

Amígdalas e adenóides

As adenóides são tecidos localizadas no fundo do nariz por onde passa o ar que respiramos e não é visível pela boca sem instrumentos especiais.

As amígdalas são um tecido de cada lado da garganta no fundo da boca. Elas fazem parte de um “anel” de tecido glandular que envolve internamente a garganta.

Estão localizadas perto das entradas do ar que respiramos e podem facilmente ser infectadas por vírus ou bactérias que vem com o ar. É através disso que elas ajudam a formar anticorpos contra esses germes como parte do nosso chamado sistema imunológico para resistirmos a futuras infecções. Esta função é realizada nos primeiros anos de vida e vai se tornando menos importante quando a criança vai ficando mais velha.

Os problemas mais comuns destes tecidos são as infecções e o seu aumento, (dificultando a respiração e deglutição). Ocorrem mais freqüentemente nas crianças, mas podem ocorrer no adulto também.

As adenóides grandes ocorrem quase que exclusivamente em crianças, pois após a puberdade normalmente as adenóides regridem de tamanho.

As adenóides grandes causam obstrução nasal e podem levar a criança a dormir com a boca aberta, roncando a noite e levando a alterações na arcada dentária (dentes de cima projetados para frente) pela respiração bucal. Em situações extremas as crianças poderão desenvolver apnéias do sono, que são situações em que ocorre a momentânea parada da respiração, com recuperação espontânea.

Casos onde os problemas de infecções repetidas, problemas auditivos, roncos e apnéias, deformidades de arcada dentária, etc., não são passíveis de serem resolvidos com tratamento clínico, indica-se a cirurgia.

Orientações pré-operatórias

Os pais devem conversar a criança que ela vai ser operada e que o médico está fazendo isso para fazê-la ficar com mais saúde. Deve ficar mais com ela antes e depois da cirurgia e avisá-la de que ela não vai sentir nada antes ou durante a cirurgia mas que depois vai sentir um pouco de dor e dificuldade para engolir, mas que tomando remédio melhora.

Duas semanas antes da cirurgia a criança não deve tomar aspirina e avisar ao médico qualquer outro remédio que tiver que tomar.

Na noite antes da cirurgia deve ficar em jejum a partir da meia noite e não tomar água nem comer nada (inclusive mascar chicletes, escovar dentes etc…). Se sem querer estas restrições forem quebradas a cirurgia terá que ser suspensa pois é perigoso tomar anestesia com algo no estômago.

Após a cirurgia

A criança deve ficar em repouso relativo em casa, por um período determinado pelo médico. É normal que a criança queira alimentar-se pouco, fique manhosa, irritada.

Alimentação:

  • Nos três primeiros dias líquidos a vontade (água, refrigerantes, sucos, vitaminas de frutas), sorvete de massa batido e tomado na colher, iogurtes etc… Tudo deve ser tomado frio;
  • Depois disso, começar a engrossar os alimentos de acordo com a aceitação da criança (sopas, macarrão bem cozido-mole, pão de forma etc…);
  • Batata frita, pão de casca, bolachas devem ser dados somente após 7 dias;
  • Surgirão placas brancas no local de onde foram retiradas as amígdalas, isto é normal;
  • Pode ocorrer vômitos após a cirurgia e dores de ouvido, isto é normal;
  • Se ocorrer sangramento vivo contínuo, avise imediatamente seu médico;
  • O retorno deve ser realizado após o 7° dia, ou a critério médico.
Dicas para a garganta (orofaringe e laringe)
  • Falar sem gritar e sem esforço;
  • Evitar pigarrear e tossir com força;
  • Articular bem as palavras;
  • Evite alimentos muito gelados ou quentes;
  • Evite falar durante a prática de esportes físicos;
  • Não sussurrar;
  • Evite roupas justas na cintura e pescoço;
  • Evite conversar em ambientes ruidosos (para poupar a voz);
  • Beber 2 litros de água por dia.
O que é Rinite Alérgica?

Alergia é uma defesa exagerada do organismo contra agentes que não são potencialmente agressivos ao ser humano. Ou seja, uma pessoa alérgica é aquela que é hiperreativa a determinada substância que para uma pessoa normal não despertaria nenhuma resposta. O sistema imunológico das pessoas alérgicas, por características genéticas, interpreta que determinada substância é tóxica, e que ele precisa proteger o organismo de sua entrada. É por isto que algumas pessoas, convivem normalmente com fatores que causam a alergia, como a poeira de casa, sem ter sintomas, ao passo que outras pessoas ao entrarem em contato com esta mesma poeira podem ter rinite e asma.

O paciente alérgico não nasce hiperreativo (com alergia), mas sim com a capacidade de sensibilizar-se a determinado fator. Tornar-se sensível significa passar a ter uma resposta de defesa a uma substância que antes era tolerada. Isto significa que podemos conviver com determinada substância por muitos anos, e vir a desenvolver sintomas apenas tardiamente.

Quando um homem e uma mulher alérgicos tem um filho, a chance desta criança ser alérgica é de cerca de 50%. Por outro lado, mesmo que nenhum dos pais apresentem alergia, a criança ainda assim pode vir a ter.
Cerca de 10 a 25% das pessoas sofrem de rinite alérgica.

Os sintomas que os pacientes portadores de rinite alérgica apresentam são obstrução nasal, coriza, espirros e coceira no nariz. Esta coceira pode ser na garganta ou nos olhos. O paciente só vai apresentar estes sintomas quando estiver em contato com as substâncias aos quais é alérgico. Estas substâncias recebem o nome de alérgenos. Quanto maior o contato, mais intensos tendem a ser os sintomas.

Todos os doentes apresentam estes sintomas minutos após o contato com o alérgeno, e cerca de metade deles terão novamente sintomas cerca de 4 a 6 horas depois.

 Muitas substâncias podem causar alergia como a poeira de casa, pólens e alguns alimentos. A poeira domiciliar é o fator mais importante. Ela é constituída por descamação da pele humana e de animais, restos de pelos de cães e gatos, restos de barata e outros insetos, fungos, bactérias e organismos microscópicos que são chamados ácaros. O principal fator da poeira que causa alergia é o ácaro. Existem vários ácaros, e o que mais freqüentemente esta relacionado à alergia é oDermatophagoides ssp., que significa, aquele que se alimenta de pele. Este é o seu nome pois uma de suas fontes de alimentos é a descamação da pele. No colchão de nossas camas e nos móveis estofados que existem em nossas casas encontramos muita descamação de pele e é exatamente por esta razão que nestes locais existe grande quantidade de ácaros. Estes ácaros vivem nas camadas profundas dos tecidos, abraçados as fibras.

Na época da primavera ocorre a polinização das flores, e podemos ter a rinite alérgica da estação.

Normalmente o paciente com rinite alérgica, apresenta os sintomas quando em contato com o alérgeno, e em geral, estes sintomas são proporcionais á quantidade de alérgeno. Na época do inverno, estes pacientes sofrem mais, pois, neste período, são usados cobertores e roupas que ficaram guardados por muito tempo, e podem estar cheios de ácaros e fungos. Além disto estes doentes são mais susceptíveis a resfriados. Na verdade o resfriado é uma inflamação do nariz, que irá comprometer os mecanismos de proteção nasal, com isto facilitando a entrada dos alérgenos.

Higiene ambiental para pacientes com rinite alérgica
  • Procure manter o dormitório e demais locais de casa bem arejados e, se possível, ensolarados;
  • Evite objetos que acumulem poeira doméstica, tais como cortinas, carpetes, bichos de pelúcia;
  • Lave roupas de cama 1 à 2 vezes por semana (de preferência deixando-as de molho em água à 60 °C);
  • Colchões e travesseiros podem ser encapados com capa impermeável, lavas estas caspas a cada três ou quatro semanas;
  • Prefira edredom a cobertores;
  • Utilize panos úmidos para limpar o piso e móveis;
  • Não utilizar produtos de limpeza a base de óleos, como ceras e lustra-móveis. Prefira desinfetantes suaves;
  • Evite guardar objetos mofados, principalmente no dormitório;
  • Combater baratas;
  • Evitar animais de estimação dentro de casa, se possível;
  • Não fumar dentro de casa;
  • Evitar uso de inseticidas e repelentes de insetos;
  • Controlar a umidade com desumidificadores, realizar manutenção freqüente do sistema de ar condicionado;
  • O alérgico não deve espanar, varrer, arrumar camas, gavetas e estantes. Evitar permanecer em casa nas horas de limpeza.
Dicas para a orelha
  • No dia-a-dia, a orelha deve ser limpa apenas com a toalha após o banho, nunca introduza hastes de algodão ou outros objetos pontiagudos.
  • Esses objetos podem causar compactação de cerume (cera), pequenos ferimentos no conduto auditivo externo, infecções ou até rompimento da membrana do tímpano.
  • Não os utilize nem mesmo para coçar o conduto auditivo. Portanto, a limpeza deve restringir-se à orelha.
  • Um cuidado muito importante é em relação ao som. Evite ficar próximo de fontes de som alto, por exemplo, trios elétricos, sirenes, queima de fogos, caixas de som em shows, pois podem causar perdas auditivas irreversíveis.
  • Evite o uso de fones de ouvido, porque podem desenvolver perdas auditivas ou piorar alguma doença já existente.
  • Caso esteja em contanto freqüente a ruídos intensos, realize periodicamente o exame de audiometria (exame que mede a capacidade auditiva).
  • Não usar soluções e nem remédios caseiros na orelha, por exemplo, óleos, cera de vela ou qualquer outra substância.
  • Não fazer lavagens na orelha sem a indicação e orientação médica.
  • Caso haja infecção ou perfuração do tímpano, não molhar a orelha em hipótese alguma.
  • Redobrar o cuidado com as crianças, em se tratando de objetos pequenos, peças de brinquedos, entre outros, pois elas facilmente os colocam na orelha, nariz ou boca.
  • Fique atento e repare se você tem a oclusão (fechamento) imperfeito das arcadas dentárias, porque isso pode provocar dores na orelha e até problemas na articulação tempo-mandibular a ATM.
  • Evite pingar medicamentos sem orientação do seu médico.

Ao primeiro sinal de dificuldade auditiva, dor ou incomodo, procure seu médico de confiança.

Orientações pós-operatória de adenoamigdalectomia
  • Dieta líquida e pastosa morna e fria:

    1. Vitamina(batida) de frutas, sorvete tipo massa, purê de frutas, gelatinas, pudim, iogurte e mousse.
    2. Purê de batatas, sopas batidas sem sal (caldo de carne ou frango), sopa de legumes, canja e mingau ralo.
      • Observação: as sopas devem ser bem líquidas inicialmente e engrossando conforme aceitação.
    3. Líquidos em grande quantidade (água, sucos e refrigerantes).
    4. Evitar frutas cítricas, alimentos condimentados e conservas.
    5. Evitar álcool ou fumo.
    6. Diminuir sal e açúcar.
      • A coloração esbranquiçada ou amarelada do palato pode permanecer por 7 a 10 dias, voltando gradualmente à cor rosa normal.
      • Dor de garganta pode permanecer 1 ou 2 semanas.
      • Lavar os dentes com pequena quantidade de creme dental.
      • Repouso relativo.
Orientações pós-operatória de uvulopalatofaringoplastia
  • Dieta líquida e pastosa morna e fria:

    1. Vitamina(batida) de frutas, sorvete tipo massa, purê de frutas, gelatinas, pudim, iogurte e mousse.
    2. Purê de batatas, sopas batidas sem sal (caldo de carne ou frango), sopa de legumes, canja e mingau ralo.
      • Observação: as sopas devem ser bem líquidas inicialmente e engrossando conforme aceitação.
    3. Líquidos em grande quantidade (água, sucos e refrigerantes).
    4. Evitar frutas cítricas, alimentos condimentados e conservas.
    5. Evitar álcool ou fumo.
    6. Diminuir sal e açúcar.
      • A coloração esbranquiçada ou amarelada do palato pode permanecer por 7 a 10 dias, voltando gradualmente à cor rosa normal;
      • Dor de garganta pode permanecer 1 ou 2 semanas;
      • Lavar os dentes com pequena quantidade de creme dental;
      • Repouso relativo;
      • Gargarejos com água oxigenada diluída na proporção de 1 colher de sopa em 1 copo de água fervida e fria.

Orientações pós-operatória de cirurgia plástica
  • LIPOASPIRAÇÃO
    1. Ao molhar curativos, trocá-los usando micropore direto sobre a incisão, trocando então de 3/3 dias, secando bem cada vez que molhar.
    2. Se “secreção”, usar rifocina spray  direto sobre o micropore 1x/dia.
    3. Não tomar banho de imersão por 2 semanas.
    4. Repouso relativo, evitar esforços físicos e impacto enquanto houver dor.
    5. Uso do modelador por 45 dias.
    6. Alimentação leve, muitos líquidos.
    7. Não apanhar sol em manchas roxas e na cicatriz recente.

    CIRURGIA DE ABDOMEN

    1. Não molhar curativos até liberação médica.
    2. Repouso relativo, evitar “esticar” o tronco.
    3. Alimentação leve, ingerir muitos líquidos.
    4. Não tomar banho de imersão por 1 mês.
    5. Evitar esforços físicos e impacto por 45/60 dias.
    6. Uso do modelador por 45 dias.
    7. Não apanhar sol se manchas roxas e na cicatriz recente.

    PRÓTESE DE MAMA

    1. Não molhar curativos por 1 semana.
    2. Após liberação médica, usar somente micropore sobre a incisão, podendo a partir daí molhar diariamente, secando bem logo a seguir.
    3. Se “secreção” usar rifocina spray direto sobre o micropore 2x/dia.
    4. Não tomar banho de imersão por 1 mês.
    5. Evitar esforços físicos e impacto por 1 mês.
    6. Uso do modelador por 45 dias.
    7. Não apanhar sol se manchas roxas e na cicatriz recente.
Orientações pós-operatória de rinoplastia
  • Repouso relativo, evitar atividade físca e esforço excessivo;
  • Evitar exposição ao sol;
  • Dieta normal;
  • É normal ocorrer um sangramento nasal leve nos primeiros dias;
  • Pode ocorrer obstrução nasal com dificuldade para respirar pelo nariz nos na primeira semana;
  • Não molhar o curativo nasal;
  • Poderá ocorrer edema e hematomas sob os olhos, sendo normal;
  • Retornar em 1 semana para retirar o curativo nasal ( o gesso ).
Orientações pós-operatória de septoplastia
  • Repouso relativo, evitar atividade físca e esforço excessivo.
  • Evitar exposição ao sol.
  • Dieta normal.
  • É normal ocorrer um sangramento nasal leve nos primeiros dias.
  • Pode ocorrer obstrução nasal com dificuldade para respirar pelo nariz nos na primeira semana.
  • Retornar em 2 semanas ao consultório.
Recomendações para paciente com ronco ou apnéia do sono

Adultos que sofrem de ronco ou apnéia do sono devem tentar as seguintes recomendações:

  • Evitar álcool no mínimo 4 horas antes de dormir e antes das sonecas;
  • Evitar medicamentos tipo sedativos hipnóticos, anti-alérgicos, anti-histamínicos antes de dormir;
  • Evitar dormir de barriga para cima;
  • Evitar refeições pesadas antes de dormir;
  • Evitar bebidas cafeinadas no mínimo 4 horas antes de dormir (café, chá, chocolate);
  • Evitar fumar no mínimo 4 horas antes de dormir;
  • Evitar comer no meio da noite;
  • Evitar fumar no meio da noite;
  • Evitar privação de sono;
  • Procurar dormir no mínimo 7 h e 30 min por noite;
  • Procurar manter horário relativamente constante para dormir e acordar;
  • Levantar a cabeceira da cama cerca de 15 a 20 cm;
  • Eventualmente dormir sentado em uma poltrona;
  • Controlar infecções, inflamações, principalmente de vias aéreas.
O que é Rinoplastia?

CIRURGIA CORRETIVA DO NARIZ: ESTÉTICA E FUNCIONAL

As colocações e comentários que se seguem estão baseados na experiência destes últimos 20 anos de cirurgia e são similares a serviços diferenciados nacional e internacionalmente. Seu conhecimento pelos pacientes e familiares trará maior tranqüilidade antes, durante e depois da cirurgia, contribuindo para melhores resultados. Trará também a compreensão das etapas e alterações que ocorrem após dias, semanas, meses e anos depois da cirurgia.

Excetuando casos de imprevistos, a cirurgia poderá ser programada para uma data conveniente, não importando clima ou estação do ano. A cirurgia é realizada no centro cirúrgico da própria clínica, com o paciente sob sedação profunda e anestesia local ( não sendo necessária a anestesia geral ). Desde 2002 não utilizamos os tamponamentos nasais após a cirurgia, trazendo um maior conforto ao paciente, facilitando a recuperação pós-operatória.

Todos os aspectos e expectativas quanto a resultados devem ser analisados previamente, de rotina realizamos fotografias da face e do nariz, nas quais serão avaliadas todas as condições da face e do nariz , em especial as assimetrias (diferenças entre um lado e o outro).

As metas a serem buscadas são a harmonização do nariz com a face, e a harmonização das partes nasais entre si, dentro de um contexto de “aspecto natural”, devendo ser evitado o aspecto de “nariz de plástica”. Também devemos estar atentos a fatores limitantes inerentes a cada caso, como pele grossa e oleosa, que impede de certa forma a modelagem desejada.

Mesmo sendo uma cirurgia realizada e conduzida com todos os recursos e refinada técnica, o organismo reage como se fosse um trauma, podendo ocorrer edemas e hematomas na área dos olhos, dos lábios, diminuição da sensibilidade da ponta nasal, obstrução nas narinas, tudo voltando ao normal com o tempo.

Não pedir opiniões de leigos e usar de franqueza, nos expondo todas as dúvidas e questionamentos que aparecerem.

São comuns as alterações de sensibilidade dos lábios, ponta nasal, dificuldade respiratória, hematomas em volta dos olhos, que costumam regredir entre 2 a 3 semanas e enquanto presentes deve-se evitar a exposição ao sol pelo risco de ficar com coloração mais escura na pele (manchada). Os edemas desaparecem de modo grosseiro em 15 a 20 dias, mas a reabsorção completa pode levar de 6 a 12 meses.

Auto ajuda para o roncador leve!

Adultos que sofrem de ronco leve ou ocasional devem tentar as seguintes recomendações:

  • Perder peso, adotando estilo de vida atlético e hábitos alimentares saudáveis;
  • Não ingerir tranqüilizantes, soníferos, ou anti-histaminicos antes de dormir;
  • Evitar álcool pelo menos 04 horas e lanches ou refeições pesadas pelo menos 03 horas antes de dormir;
  • Manter sono regular;
  • Dormir de lado ao invés de dorso;
  • Manter cabeceira da cama 10 cm elevada.

Lembre-se, ronco significa obstrução respiratória, e obstrução pode ser grave. Roncar tem cura!!!

RONCO: inconveniente, perigoso, mas tratável

Ao menos 45% dos adultos normais roncam ocasionalmente e 25% habitualmente. O problema do ronco é mais freqüente em homens, pessoas obesas, e piora com a idade. O ronco frequentemente é pior quando a pessoa dorme de barriga para cima.

O QUE CAUSA O RONCO?

O som ruidoso do ronco ocorre quando há uma obstrução à passagem de ar através da parte de trás da boca e nariz, aonde a língua e a parte superior da garganta encontram o palato mole (céu da boca) e a úvula (campainha). O ronco ocorre quando estas estruturas batem umas nas outras e vibram durante a respiração.
PESSOAS QUE RONCAM PODEM SOFRER DE:

– Tônus muscular reduzido na língua e garganta. Quando os músculos estão demasiadamente relaxados, por ingestão de álcool ou drogas, isto causa sonolência, a língua cai para trás e os músculos da garganta fecham lateralmente as vias aéreas, isto também acontece em sono profundo.
– Tecido da garganta excessivamente volumoso. Crianças com aumento de amigdalas e adenóides, pessoas obesas com excesso de gordura no pescoço.
– Pacientes com cistos ou tumores cervicais, fazem volume e frequentemente levam ao ronco.
– Um palato mole (céu da boca) longo estreita a abertura do nariz na garganta. Quando vibra age como uma válvula móvel e barulhenta, durante a respiração relaxada. Uma úvula (campainha) longa faz barulho muito pior.
– Vias aéreas nasais obstruídas. Um nariz obstruído ou bloqueado requer esforço extra para puxar o ar através dele.

Isto determina um vácuo exagerado na garganta puxando os tecidos moles, resultando em ronco. Portanto em algumas pessoas o ronco ocorre apenas durante quadro de rinite alérgica ou infecções sinusais (sinusites). Deformidades do nariz ou septo nasal também podem levar a obstrução das vias aéreas nasais.
RONCAR É GRAVE?

Socialmente?
Sim. Pode ser, quando o roncador é objeto de constrangimento quando leva os outros a noites mal dormidas e rancorosas.

Do Ponto de Vista Medico?
Sim. Pois perturba o padrão de sono e priva o roncador de descanso adequado. Quando o ronco é severo pode causar sérios problemas de saúde a longo prazo.

Quando o ronco barulhento é interrompido por episódios freqüentes de parada respiratória, passa a ser conhecido como Apnéia Obstrutiva do Sono. Episódios significantes duram mais que 10 segundos cada e ocorrem mais de 05 vezes por hora. Pacientes graves tem centenas desses eventos por noite.

O efeito imediato da Apnéia do sono é que o roncador é forçado a ter um sono superficial para manter o tônus muscular e o fluxo aéreo para os pulmões. Por causa disto o roncador não tem um sono adequadamente profundo e reparador, acordando cansado, apresentando sonolência diurna, com redução da capacidade de trabalho. Após muitos anos de doença há aumento da pressão arterial e problemas cardíacos podem aparecer.
DIAGNOSTICO, PROGNOSTICO E TRATAMENTO .

Há tratamento para o ronco grave?

Roncadores graves, aqueles que roncam em qualquer posição ou são motivo de separação familiar, devem procurar auxílio médico para descartar a Apnéia do Sono. O Otorrinolaringologista irá realizar exame completo do nariz, boca, garganta, palato e pescoço. Uma polissonografia pode ser necessária para determinar a gravidade do ronco e o efeito deste sobre a saúde do roncador.

Tratamento depende do diagnóstico. O exame irá determinar se o ronco é causado por Apnéia Obstrutiva do Sono, alergia nasal, infecção, deformidade ou aumento de amígdalas e adenóides.

O ronco e Apnéia Obstrutiva do Sono respondem a vários tratamentos :

Uvulopalatofaringoplastia (UPFP): é cirurgia que trata a Apnéia Obstrutiva do Sono, enrijece os tecidos moles da garganta e palato e expande as passagens aéreas. Pode ser feita sob anestesia geral e necessita internação.

Uvulopalatoplastia a Laser (LAUP): trata o ronco e a Apnéia Obstrutiva do Sono leve e moderada pela remoção da obstrução nas vias aéreas. O laser é usado para vaporizar a úvula (campainha) e uma porção especifica do palato mole (céu da boca), em pequenos procedimentos seriados, sob anestesia local.

Somnoplastia (SM): é um procedimento minimamente invasivo, que pode ser feito em pacientes externos. Utiliza-se um eletrodo agulhado que emite energia de radiofreqüência para retrair o excesso de tecido das vias aéreas superiores, incluindo palato mole e úvula (para o ronco), base da língua (para apnéia obstrutiva do sono) e conchas nasais (para obstrução nasal crônica).

Cirurgias de Avancamento Maxilo-Mandibular (AMM): é procedimento cirúrgico que trata a Apnéia do Sono grave. Previne o colapso da hipofaringe, pois puxa os músculos linguais para diante, desta forma abrindo as vias aéreas obstruídas. É indicado nos casos graves e que tenham alterações dos ossos da face. Se o paciente não quiser ser submetido a procedimento cirúrgico ou este for de alto risco, deve dormir toda noite com máscara nasal que promove pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP – Continuous Positive Airway Pressure).

Uma criança roncadora crônica deve ser investigada para problemas nas amígdalas e adenóides. Uma adenoamigdalectomia deve ser benéfica para o retorno da saúde plena da criança.

Somnoplastia - Moderna tecnologia no tratamento do ronco, da apneia do sono e das rinite

somnoplastia

Utilizando baixos níveis de energia de radiofreqüência, a somnoplastia foi desenvolvida para produzir a redução de tecidos edemaciados nas vias aéreas superiores (palato, amígdalas, lingua, conchas nasais).

Através de eletrodos aplicados sobre a área desejada a energia calórica e liberada produzindo coagulação abaixo da mucosa que dentro de um período de 3 a 6 semanas e reabsorvida pelo organismo levando a redução volumétrica dos tecidos.

Este tratamento promove a abertura das passagens aéreas sendo indicado nos casos de ronco, apnéia obstrutiva do sono e das rinites.

Sendo um método pouco invasivo e de morbidade mínima, e realizado em consultório, durando alguns minutos, sob anestesia local, sem sangramentos, indolor, permitindo ao paciente retorno imediato a suas atividades normais.

O equipamento consiste de um sistema de radiofreqüência de baixa voltagem conectado a eletrodos descartáveis que liberam a energia por uma ou mais agulhas, sendo a quantidade de energia totalmente controlada de acordo com o caso.

Zumbido

Quem sofre de zumbido, um sintoma incômodo gerado por um distúrbio na via auditiva, já tem opções de tratamento. Até pouco tempo, quem estava acometido desse mal, ou tinha de se acostumar com o problema, ou torcer para que ele desaparecesse. Hoje, a ciência desenvolveu-se bastante nessa área, propiciando tratamentos que podem até fazer com que o barulho se torne imperceptível.

Cerca de 20% da população mundial sofrem desse distúrbio, “barulhos” nos ouvidos ou na cabeça que podem ser percebidos como um chiado, assobio ou apito, e que não são causados por uma fonte externa. A manifestação está relacionada a problemas da vida moderna, como estresse, hipertensão, exposição crônica a ruídos, fadiga, depressão e ansiedade. Embora seja mais freqüente em idosos, sabe-se que ele pode ocorrer em qualquer idade, incluindo as crianças. Em 80% dos casos, no entanto, o ruído não influencia o cotidiano dessas pessoas.

Apesar da existência de diversas teorias sobre os motivos do aparecimento do zumbido, sua origem ainda é assunto controverso. Algumas causas estão relacionadas a doenças do próprio ouvido (infecções, deficiência auditiva), trauma craniano, medicamentos ototóxicos (aspirina, outros anti-inflamatórios, antibióticos e diuréticos), anemia, diabetes, outras desordens metabólicas envolvendo triglicérides, colesterol, hormônios tireoideanos, disfunção da articulação têmporo-mandibular e até tumores.

Para a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez, o zumbido está relacionado com a perda de audição. Cerca de 90% das pessoas apresentam os dois sintomas simultaneamente. “O zumbido é um ritmo mais acelerado de disparos elétricos no ouvido. Quando há perda de audição, o ouvido tenta compensar isso com um ritmo mais veloz dos disparos, ocasionando o problema”.

Hoje já existe tratamento para a doença. Desde uma alimentação mais equilibrada, evitando excesso de açúcar, até o uso de medicamentos, aparelhos auditivos e tratamentos mais específicos. De acordo com o otorrinolaringologista Arthur Guilherme Bettencourt Augusto, por ser um sintoma associado a várias desordens, “não há um tratamento único que seja válido para todos os pacientes.”

Quem sofre desse tipo de distúrbio deve procurar um otorrinolaringologista para uma avaliação médica e a realização de um exame audiométrico. O zumbido pode piorar com a exposição freqüente a sons intensos, consumo de álcool, cafeína, nicotina e situações de estresse. Quando a causa do ruído não é identificada, o otorrinolaringologista pode lançar mão do tratamento de habituação, onde ele vai tentar bloquear as mensagens do zumbido enviadas ao cérebro, tornando o fenômeno imperceptível.

O grupo de Apoio de Pessoas com Zumbido (Gapz) também é um importante centro de apoio para as pessoas que sofrem do incômodo. O grupo se reúne sempre na primeira segunda-feira do mês, das 16 às 18 horas, no Hospital das Clínicas, de São Paulo. Os pacientes podem expor seus problemas e obter informações sobre as principais formas de tratamento. Informações podem ser obtidas pelo telefone 3068-9855.

Medidas dietético-posturais no tratamento da doença por refluxo gastro-esofágico

A adequação na maneira de viver é uma das fases mais importantes do tratamento da doença do refluxo. É uma das coisas que você pode fazer para se sentir melhor.

  1. Diminuir ou excluir chocolate e alimentos gordurosos (principalmente frituras em geral);
  2. Evitar café preto, bebidas alcoólicas e refrigerantes;
  3. Evite alimentos muito condimentados, tomate e produtos à base de tomate, pimenta, pimentão e frutas cítricas;
  4. Fracione a alimentação. Coma em pequenas quantidades e mais vezes ao dia. Fazer sem pressa refeições de preferência mais leves;
  5. Não fume e evite o excesso de peso;
  6. Não deite logo após as refeições (esperar pelo menos 2horas);
  7. Elevar a cabeceira da cama 10 a 15cm. O ideal é colocar tijolos ou madeira em baixo dos pés da cabeceira, ao invés de aumentar o número de travesseiros;
  8. Evitar roupas muito apertadas e atividades que aumentam a pressão sobre o abdome.
Orientações gerais à escola sobre alunos portadores de perda auditiva

Leia atentamente e oriente quem cuida de seu filho ou aluno.

FALE MAIS ALTO E MAIS CLARO

  • OLHE: antes de começar a falar, certifique-se de que a criança está atenta a seu rosto;
  • FIQUE PERTO: enquanto você estiver falando, mantenha a criança perto certificando-se que ela  tenha uma boa informação visual e auditiva;
  • CHAME ATENÇÃO PARA O SOM: certifique-se de que a criança está ouvindo e mantendo a atenção enquanto você fala;
  • FALE CLARAMENTE: com maior volume, repetindo as palavras importantes, usando uma entonação natural de fala;
  • DÊ PISTAS VISUAIS: aponte figuras, objetos ou pessoas enquanto  você fala sobre elas ou dê instruções verbais ou escritas (crianças mais velhas).

DIMINUA RUÍDO DE FUNDO

  • DESLIGUE OU DIMINUA O VOLUME: de TV, som, ar condicionado e aparelhos domésticos quando estiverem interferindo na conversação;
  • DIMINUIR FONTES DE RUÍDO E EVITAR CONVERSAS SIMULTÂNEAS: principalmente na sala de aula.

BRINQUE E FALE: fale bastante e no nível da criança, leia histórias, descreva atividades diárias à medida que ocorrem.

Orientações sobre otite média para pais e/ou professores

Leia atentamente e oriente quem cuida de seu filho ou aluno.

FALE MAIS ALTO E MAIS CLARO

  • OLHE: antes de começar a falar, certifique-se de que a criança está atenta a seu rosto;
  • FIQUE PERTO: enquanto você estiver falando, mantenha a criança perto certificando-se que ela  tenha uma boa informação visual e auditiva;
  • CHAME ATENÇÃO PARA O SOM: certifique-se de que a criança está ouvindo e mantendo a atenção enquanto você fala;
  • FALE CLARAMENTE: com maior volume, repetindo as palavras importantes, usando uma entonação natural de fala;
  • DÊ PISTAS VISUAIS: aponte figuras, objetos ou pessoas enquanto  você fala sobre elas ou dê instruções verbais ou escritas (crianças mais velhas).

DIMINUA RUÍDO DE FUNDO

  • DESLIGUE OU DIMINUA O VOLUME: de TV, som, ar condicionado e aparelhos domésticos quando estiverem interferindo na conversação;
  • DIMINUIR FONTES DE RUÍDO E EVITAR CONVERSAS SIMULTÂNEAS: principalmente na sala de aula.

BRINQUE E FALE: fale bastante e no nível da criança, leia histórias, descreva atividades diárias à medida que ocorrem.

Sinais e sintomas de perda auditiva

A criança deve ser avaliada por otorrinolaringologista e audiologista se dois ou mais fatores estiverem presentes:

  • otite média secretora presente por mais de 3 meses;
  • desenvolvimento de fala mais lento do que nas crianças da mesma idade ou irmãos;
  • fala com distorções ou trocas;
  • diminuição da comunicação;
  • criança não responde ao nome e a outros sons familiares;
  • diz “hã?” ou “o quê?” freqüentemente;
  • senta próxima da TV ou pede volume mais alto;
  • apresenta dificuldade de aprendizagem;
  • apresenta hiperatividade ou desatenção.
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